E não é que tem mesmo a "pata" grande? De longe a maior que até hoje passou aqui por casa.
Resumidamente, desde as primeiras centenas de metros rolados em modo elétrico num 2G pelos idos de 2008 que o caminho era muito óbvio e tinha como ponto de chegada um EV puro. Lembro-me do protótipo do Prius plg-in 3G que representou um passo em frente, como os seus 20 km de autonomia e possibilidade de rolar até aos 80 km/h em EV - mais um degrau da escada. Não deu para resistir e lá tive de arranjar o de produção ao fim de algum tempo de mercado. Entretanto começaram a aparecer os EV mas com limitações que não me permitiam aventurar - afinal, várias vezes por ano há viagens de 460 km para vencer. Um novo passo dentro do possível: o Prius 4G PHV, com duplicação da autonomia e aumento da capacidade EV, quer na aceleração quer na velocidade máxima, agora até aos 130 km/h. Excelente carro, mas sempre o bichinho EV a pedir mais....
Com os meus requisitos de viagens longas, é muito difícil de fugir da Tesla, graças à rede de supercarregadores e à velocidade de carregamento das viaturas. Embora goste muito do Ioniq, infelizmente a bateria é curta para estas aventuras: o Kauai não é um rolador (testei e não gostei do ruído de rolamento em autoestrada) e com a nossa rede de carregamento é para esquecer. O e-Niro será melhor em espaço e conforto, mas permance o problema do carregamento. E o resto não Tesla é paisagem (Toyota, onde andas?).
Comecei a ficar atento à Tesla, recolhi dados, construí modelos, e testei. O model S graças ao Manuel Jasmim (abraço!), que me tirou o medo do model S - é grande, mas manobrável, os sistemas de apoio são ótimos, conduz-se como se fosse bastante mais pequeno (ver ensaio nesta seção do forum). O model 3 via Tesla, com test-drives razoavelmente elucidativos. A favor do model 3 a manobrabilidade em cidade e a tecnologia de carregamento mais recente. Mas o SR+ ficou fora do baralho, alcance desmasiado justo para o objetivo (300 km), em especial se pensarmos em 5-10% de perda futura de autonomia por degradação da bateria. Em jogo ficou o model S, com a versatilidade das 5 portas, uma mala gigante e o notório melhor conforto de rolamento (ruído, suspensão), apenas com o defeito do tamanho excessivo, com a alternativa do model 3 AWD com espaço suficiente, mala boa mas desprovida de versatilidade para transporte de objetos grandes. Nunca tive um 4p até hoje...
E eis que surge a oportunidade de um model S pós-restyling, uns meses mais novo que o Prius, e com metade dos km. Esclarecidas algumas questões, foi-me facultado um test drive alargado sem compromisso. Foi possível esclarecer todas as dúvidas, testar calmamente. Grato ao João Gonçalves pela oportunidade. Faz toda a diferença. E no fim, plenemente conhecedor dos prós e contras, ultrapassei as últimas resistências mentais, decidi arriscar e ir em frente, trocando a segurança e tranquilidade do Prius pela incerteza de uma marca com as vantagens e inconvenientes que sabemos. Último degrau da escada vencido, foi uma caminhada muito interessante ao longo de 12 anos com a Toyota, e finalmente o repouso tecnológico no mundo elétrico. Vamos ver se corre bem.
Resumidamente, desde as primeiras centenas de metros rolados em modo elétrico num 2G pelos idos de 2008 que o caminho era muito óbvio e tinha como ponto de chegada um EV puro. Lembro-me do protótipo do Prius plg-in 3G que representou um passo em frente, como os seus 20 km de autonomia e possibilidade de rolar até aos 80 km/h em EV - mais um degrau da escada. Não deu para resistir e lá tive de arranjar o de produção ao fim de algum tempo de mercado. Entretanto começaram a aparecer os EV mas com limitações que não me permitiam aventurar - afinal, várias vezes por ano há viagens de 460 km para vencer. Um novo passo dentro do possível: o Prius 4G PHV, com duplicação da autonomia e aumento da capacidade EV, quer na aceleração quer na velocidade máxima, agora até aos 130 km/h. Excelente carro, mas sempre o bichinho EV a pedir mais....
Com os meus requisitos de viagens longas, é muito difícil de fugir da Tesla, graças à rede de supercarregadores e à velocidade de carregamento das viaturas. Embora goste muito do Ioniq, infelizmente a bateria é curta para estas aventuras: o Kauai não é um rolador (testei e não gostei do ruído de rolamento em autoestrada) e com a nossa rede de carregamento é para esquecer. O e-Niro será melhor em espaço e conforto, mas permance o problema do carregamento. E o resto não Tesla é paisagem (Toyota, onde andas?).
Comecei a ficar atento à Tesla, recolhi dados, construí modelos, e testei. O model S graças ao Manuel Jasmim (abraço!), que me tirou o medo do model S - é grande, mas manobrável, os sistemas de apoio são ótimos, conduz-se como se fosse bastante mais pequeno (ver ensaio nesta seção do forum). O model 3 via Tesla, com test-drives razoavelmente elucidativos. A favor do model 3 a manobrabilidade em cidade e a tecnologia de carregamento mais recente. Mas o SR+ ficou fora do baralho, alcance desmasiado justo para o objetivo (300 km), em especial se pensarmos em 5-10% de perda futura de autonomia por degradação da bateria. Em jogo ficou o model S, com a versatilidade das 5 portas, uma mala gigante e o notório melhor conforto de rolamento (ruído, suspensão), apenas com o defeito do tamanho excessivo, com a alternativa do model 3 AWD com espaço suficiente, mala boa mas desprovida de versatilidade para transporte de objetos grandes. Nunca tive um 4p até hoje...
E eis que surge a oportunidade de um model S pós-restyling, uns meses mais novo que o Prius, e com metade dos km. Esclarecidas algumas questões, foi-me facultado um test drive alargado sem compromisso. Foi possível esclarecer todas as dúvidas, testar calmamente. Grato ao João Gonçalves pela oportunidade. Faz toda a diferença. E no fim, plenemente conhecedor dos prós e contras, ultrapassei as últimas resistências mentais, decidi arriscar e ir em frente, trocando a segurança e tranquilidade do Prius pela incerteza de uma marca com as vantagens e inconvenientes que sabemos. Último degrau da escada vencido, foi uma caminhada muito interessante ao longo de 12 anos com a Toyota, e finalmente o repouso tecnológico no mundo elétrico. Vamos ver se corre bem.
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